Crítica: Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer

Duro de Matar volta aos cinemas, com o policial John McClane ao lado de seu filho Jack McClane em uma missão de alto risco em Moscou. Faltou a essência da franquia no novo longa.

Veja mais abaixo:
Seis anos após Duro de Matar 4.0, o novo filme da franquia volta as telonas como um afronto a série, talvez sendo o único filme que "mancha" a franquia,desnecessário.

Na trama, o policial John McClane (Bruce Willis) vai a Rússia para tentar salvar seu filho Jack, já que ele está sendo acusado de homicídio, mas chegando lá McClane descobre que seu filho é um agente da CIA e está em infiltrado em uma missão de tráfico de armas nucleares.

O filme, é cheio de furo de roteiro, começando por McClane indo à Rússia para ver o que estava acontecendo com o filho, o policial nunca se preocupou em saber o paradeiro do seu filho. Outro furo que soa bem ridículo é quando os americanos e os terroristas fazem o que querem na capital russa, sem sofrer qualquer tipo de repressão.

Os esteriótipos são uma das piores coisas do filme, os vilões são lunáticos presos a um pensamento do período da Guerra-Fria, com "reviravoltas" manjadas e sem sentido algum. Existem duas cenas no filme que mostram como os produtores do filme vendem a imagem dos americanos se acharem superiores aos russos, uma dessas cenas é na parte em que McClane e Jack estão ajoelhados na frente do vilão, ambos zombam da cara dele (vilão russo), levantam e o arrebentam. A outra é na parte em que o segundo vilão morre para Jack, moral da história, um americano nunca se rebaixará a um russo, ai está comprovado o pensamento arcaico dos produtores.

Enquanto à Jai Courtney (Jack) o ator contracena melhor na parte de ação do que Justin Long (o hacker de Duro de Matar 4.0), mas somente na parte de ação, pois Jack, não tem o mesmo carisma do pai e seu papel no filme é pobre de conteúdo.

O novo longa não te proporciona momentos de surpresa, pois tudo isso já foi visto nos outros filmes. A verdade é, estamos passando por um período de "vacas magras" no cinema de ação, os ídolos dos anos 80 não conseguem fazer filmes dignos (ai está Os Mercenários para comprovar) apenas papéis carismáticos e nada mais.

 Acho que está na hora desses "heróis" se aposentarem ou fazerem papéis menores, deixando atores como Daniel Craig (última trilogia 007) e até o próprio Jai Courtney tentar o seu lugar ao sol. Desnecessário, esta é a palavra ideal para descrever a nova produção, desnecessário para o mundo e para a saga.

O filme recebeu 2 cogumelos, que significa, que o filme é ruim . Lembrando nosso critério de avaliação contém 6 cogumelos (pra fugir do estereótipo). 1 cogumelo: péssimo, 2 cogumelos: ruim, 3 cogumelos: regular, 4 cogumelos: bom, 5 cogumelos: ótimo e 6 cogumelos: excelente.



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