quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Crítica: As Aventuras de Pi

Sei que o filme já estreou à muito tempo e diversos sites já publicaram suas críticas, mas como somos um site/blog que funciona de maneira totalmente independente sem ajuda de nenhum patrocinador, não será sempre que vamos conseguir jogar os games pouco depois de serem lançados, e nem será todas as estreias de filmes que estaremos. Mas você leitor do Geek Up! pode acompanhar abaixo nossa crítica sobre As Aventuras de Pi.

Veja mais abaixo:
O longa, As Aventuras de Pi, é uma adaptação do livro A Vida de Pi (The Life of Pi) escrito por Yann Martel. Yann escreveu uma história sensacional rica em detalhes, cada passo do menino, cada detalhe é muito bem descrito. E é por isso que a anos Hollywood vem tentando adaptar a história para o cinema, mas vários diretores deixaram o projeto de lado, muito deve-se a dificuldade de se fazer este filme há alguns anos atrás.

Mas Ang Lee não temeu, resolveu "arregaçar as mangas" e foi dirigir o filme. O que me surpreende neste direto chinês (Ang Lee) é a capacidade dele dirigir longas com os mais distintos gêneros, seja o filme baseado em uma HQ de um herói com muitos fãs pelo mundo (O Incrível Hulk - 2003), ou em lutadores orientais que saltam sob bambus (O Tigre e o Dragão - 200), ou na história de um casal de cowboys americanos gays (O Segredo de Brokeback Mountain - 2005).

A história do menino Piscine Molitor "Pi" Patel é narrada por dois narradores, o próprio Pi (que explica a origem de seu nome, inspirada em uma luxuosa piscina pública francesa e o apelido que ele tanto lutou para "pegar") e um escritor, que fica sabendo da saga deste menino que se mudava de navio da Índia para o Canadá quando uma tempestade afunda a embarcação, deixando Pi em um bote, com uma zebra, uma hiena, um orangotango e Richard Parker, um tigre de bengala.

O filme puxa muito o espectador para o lado da religião, mas ao mesmo tempo contraria as mesmas religiões citadas, com o próprio Pi não sabendo realmente no que ele crer ou se ele crer. O filme enfatiza muito a relação de Pi com Richard Parker (Tigre), demonstrando uma relação de respeito, companheirismo e medo, deixando o espectador curioso para saber o desfecho desta "parceria", pois a relação entre os dois caminha-se para um final em que tudo pode acontecer. Mas o fator em que deixa a relação dos dois como o clímax do filme, é as diversas vezes em que o tigre e Pi te faz refletir sobre sua vida, te passando pequenas mensagens que naquele momento parecem ser "essencial" para você.

Vale ressaltar também a beleza do filme, que não teve muita dificuldade de ser gravado, já que grande parte das gravações ocorreram em um estúdio. O tigre realmente é impressionante, pois na maior parte do filme o tigre foi feito por uma CG, e você não consegue distinguir quando é um animal ou quando é uma computação gráfica.

No final do filme a religiosidade, expressa no início volta, mas ela volta com uma força maior na história, podendo deixar uma grande "moral da história" no final, só que por algum motivo Ang Lee deixou essa oportunidade fugir e optou por um final simplista demais, deixando pra trás toda aquela sensação de reflexão que você sentia na relação do tigre com Pi.

5 cogumelos: ótimo
O filme recebeu 5 cogumelos, que significa ele é ótima! Lembrando nosso critério de avaliação contém 6 cogumelos (pra fugir do estereótipo). 1 cogumelo: péssimo, 2 cogumelos: ruim, 3 cogumelos: regular, 4 cogumelos: bom, 5 cogumelos: ótimo e 6 cogumelos: excelente.









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