sábado, 15 de dezembro de 2012

Crítica: O Hobbit - Uma Jornada Inesperada

Finalmente O Hobbit estreou! talvez o filme mais aguardado do ano, ou pelo menos do final do ano. Nove anos depois do fim da trilogia de O Senhor dos Anéis, o espírito da "mitologia Tolkien" está de volta. Bem-vindos de volta à Terra - Média!

Veja mais abaixo: 
Só para deixar bem claro antes de começar a crítica. O filme não foi visto em 48 fps, que era um dos grandes atrativos do filme, mas pretendo ver ainda nesta semana em 48 fps, depois claro, trarei um artigo do 48 fps.

Para quem não sabe O Hobbit é um livro de J.R.R.Tolkien, publicado originalmente em 1937, posteriormente Tolkien viria escrever a trilogia literária de O Senhor dos Anéis.

O Hobbit será uma trilogia também, mas como você deve ter percebido no parágrafo acima, O Hobbit não é uma trilogia literária ao contrario de O Senhor dos Anéis. Esse é o maior medo de muitos fãs de Tolkien, que o terceiro filme sirva apenas para faturar dinheiro (duvido muito).

Impossível não comparar este primeiro filme com o primeiro do Senhor dos Anéis, ambos servirão apenas de introdução, isso mesmo, O Hobbit não passa de uma grande introdução, mas isso não significa que o filme é ruim.  Um ponto que eu particularmente achei "cansativo" foi a cena da reunião dos 13 anões na casa de Bilbo Bolseiro(Martin Freeman), esta cena demora cerca de mais ou menos 50 minutos, até finalmente Bilbo fazer a clássica cena do contrato, e sair gritando no meio do Condado "esperem por mim!", se tivesse ao menos uns 20 ou 25 minutos seria melhor a cena e não cortaria nada de importante do filme. O livro tem um tom bem mais leve e ingênuo do que O Senhor dos Anéis. Peter Jackson (diretor), como sempre, conseguiu aproveitar ao máximo isso, fazendo um filme divertido de se ver, com diversas cenas capazes de te arrancar bons risos.

Alguns personagens que foram criados apenas em O Senhor dos Anéis, participaram deste filme, não acho isso um ponto negativo, até porque é outra mídia e O Senhor dos Anéis nos cinemas foi apresentado primeiro do que O Hobbit, nada mais justo do que implementar estes personagens na trama. Dois vilões ( que não estão no livro) foram adicionados neste longa. Um deles é Azog (Manu Bennett) um líder orc, que tem uma história no passado com o reino dos anões, no qual ele e sua tropa orc destruirão o reino, mas não conseguiu tomar o reino deles, pois Thorin Escudo-de-Carvalho (Richard Armitage) não deixou ele tomar o reino após ver seu pai morto em sua frente, resumindo só está ali para "encher linguiça" no assunto combate. O outro vilão que não estava no livro é o Necromante (o próprio Sauron) surge nitidamente e é assunto de um conselho em Valfenda entre Gandalf (Ian MacKellen), Elrond (Hugo Weaving), Galadriel (Cate Blanchett) e Saruman (Christopher Lee), numa cena que não possui razão de existir.

O Necromante foi visto por Radagast, o castanho (Sylvester McCoy), um dos 5 magos da ordem de Gandalf, o cinzento. A participação de Radagast é ridícula, muito exagerado e nojento com metade da cara cagada de passarinho, resumindo um velho mago aloprado que vive cercado por bichos, e se locomove com    um trenó de coelhos, que é a única parte legal deste personagem. Mas, ele tem papel importante no filme é ele quem descobre que o mal se instalou nas ruínas da cidade de Dol Guldur.

Martin Freeman (Bilbo) e Ian MacKellen (Gandalf) estão simplesmente espetaculares no filme, dando alta dose de humor no filme e interagindo super bem os dois personagens.

Dos 19 capítulos do livro, Peter Jackson, utilizou até o 6º ou 7º mais ou menos, abaixo da minha expectativa no quesito utilização de capítulos. Isso deixa bem claro o receio de Peter à duração do longa, o filme iria ficar perfeito se tivesse uns 30 minutos a menos, mais alguns fãs com certeza iria falar que Peter Jackson está deixando sua "marca" pra trás. Juntando todas as cenas dispensáveis juntam mais ou menos uns 25 ou 30 minutos que deixam o filme "massante".

Na parte técnica não tem nada do que reclamar, eu vi o filme em 3D e estava perfeito, em algumas horas fazendo o papel inverso do 3D, que ao invés de trazer o filme até você, ele te leva até o filme. Os efeitos especiais e a produção fatalmente vão "brincar" de concorrer ao Oscar, quiçá de ganhar.

A parte de trilha sonora é sensacional, com certeza a música cantada pelos anões "Misty Mountains" vai entrar para a história do cinema, toda vez que você ouvir falar de O Hobbit, você se lembrara desta música, é de arrepiar.


6 cogumelos: Excelente

O filme recebeu 6 cogumelos, que significa, a maior nota do nosso blog excelente! Lembrando nosso critério de avaliação contém 6 cogumelos (pra fugir do estereótipo). 1 cogumelo: péssimo, 2 cogumelos: ruim, 3 cogumelos: regular, 4 cogumelos: bom, 5 cogumelos: ótimo e 6 cogumelos: excelente.
















O filme te deixa com expectativa para o próximo que será lançado em 13 de dezembro de 2013, não tanto como A Sociedade do Anel me deixou para ver As Duas Torres, mas foi mais um excelente trabalho de Peter Jackson e sua turma.

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